quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PLANO DE AULA

*Considerar os seguintes itens no seu planejamento:
A) Nível/ Etapa de Ensino: 3º série
B) Temática focalizada: Lembrar-se dos amigos
C) Justificativa (da temática escolhida): Segundo o autor Anderson Moço os textos têm “características sociocomunicativas” que são definidas pelo conteúdo, a função, o estilo e a composição do material a ser lido. E é essa soma de características que define os diferentes gêneros. Portanto, os cartões e os cartões-postais podem ser uma boa opção para os alunos perceberem a característica do gênero, fazendo relação entre as condições de produção e as formas de linguagem formal e informal, pois as mesmas conjugam imagens com textos escritos e mensagens variadas. Para desenvolver competência como leitor e escritor devemos oferecer diversos tipos de textos para nossos educando, pois os mesmos não se limitam mais somente em textos narrativos, descritivos e dissertativos, temos que oferecer e proporcionar todos os tipos de textos que circulam no meio social, para que os mesmos discutam e analisam os conteúdos no interior das práticas de leitura e escrita.

D) Roteiro das atividades:
1) Leitura: Será feita através de diferentes cartões e cartões-postais.
2) Produção textual: Individual
3) Jogo: Jogo de ditado
4) Sistematização: uso correto da escrita
E) Descrição das atividades:
1) Leitura: A leitura será coletivamente com discussões em torno dos cartões apresentados pela professora e pelos alunos que trouxeram (solicitados pela professora).
1.1) objetivo: Conhecer os diferentes cartões, em que momentos são utilizados e os diferentes tipos de linguagem que apresentam.
1.2) organização da turma: Em pequenos grupos
1.3) organização dos materiais: Livre para o manuseio de todos.
1.4) desenvolvimento: Primeiro momento será oferecido os diferentes cartões, onde eles irão discutir sobre os mesmos, comparar suas diferenças e semelhanças e após as interpretações orais também fazer as escritas.

2) Produção textual
2.1) objetivo: Produzir um cartão, observando a mensagem mais adequada, para a presente situação.
2.2) organização da turma: Em pequenos grupos onde os mesmos opinam, discutem, porém cada um constrói o seu cartão.
2.3) organização dos materiais: O critério de cada um.
2.4) desenvolvimento: Confecção de um cartão e enviar a um amigo que esteja fazendo aniversário, ou que está comemorando uma vitória ou que passou em um concurso, etc. Escolher uma figura alegre que combine com seu amigo para fazer a frente do cartão. Pode ser através de desenho livre ou com recortes de revistas ou jornais. Após escrever uma mensagem cumprimentando seu amigo no alto do cartão e o seu nome e a data após a mensagem.

3) Jogo : O jogo é a mais presente atividade do cotidiano infantil. É através do lúdico que a criança testa suas hipóteses, constrói noções e estabelece relações. O uso do jogo na sala de aula, como atividade pedagógica, vem contribuindo significativamente para o processo de alfabetização. Adaptações de jogos clássicos aos objetivos propostos pela professora tornam a descoberta do mundo da escrita mais prazerosa e desafiadora. Como afirma Piaget (apud Kamii e Devries , 1991) , o confronto de diferentes pontos de vista , essencial ao desenvolvimento do pensamento lógico, está sempre presente no jogo , o que torna essa situação particularmente rica para estimular a vida social e a atividade construtiva do indivíduo.É nesse contexto que o jogo da corrida contra o tempo vem integrar-se à prática escolar. 3.1) objetivo: Desenvolver habilidades de comportamento em equipe, criatividade,bom humor, imaginação, organização. 3.2) organização da turma: Em grupo de quatro participantes.
3.3) organização dos materiais: Vários cartões colados em um cartaz.
3.4) desenvolvimento: Diversos cartões serão colados em um cartaz, e este será colado na parede do lado de fora da sala de aula. Serão formados grupos onde terão que se organizar para reescrever as mensagens que estão nos cartões. Um integrante do grupo irá até ao cartaz onde vai ler parte da mensagem, vai retornar e ditar para o colega que esta escrevendo a mensagem, enquanto este dita parte da mensagem, o outro colega já deve ir até ao cartaz e dar continuidade a mensagem, para ditar. Assim a atividade continua até que o primeiro grupo termine de ditar toda a mensagem.

4) Sistematização
4.1) objetivo: Desenvolver os processos de revisão e reescritura do próprio texto reconhecendo o efeito de sentido no uso dos sinais de pontuação.
4.2) organização da turma:Em grupos
4.3) organização dos materiais: Cartaz com cartões colados na parede, e as mensagens serão ditados pelos alunos.
4.4) desenvolvimento: Após o ditado feito pelo grupo,todos lerão as mensagens para confirmar se não ficou faltando nada (pontuação, parágrafo, acentuação, uso de letras maiúscula e minúscula), será o vencedor quem reescreveu corretamente a mensagem contida nos cartões.


Bibliografia:
Como usar os gêneros para melhorar a leitura e a escrita (MOÇO, 2009).
In: Revista Nova Escola (agosto, 2009).

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Considero avaliação um processo de aprendizagem e reflexão sobre a caminhada diária de meus alunos, procuro observá-los em todos os aspectos cognitivo, emocionar e como protagonistas da construção do seu conhecimento, não somente como produto final. Além da avaliação continua também utilizo o parecer descritivo, relatando ao responsáveis o desempenho do aluno onde os critérios que utilizo são o desenvolvimento global do aluno em relação a ele mesmo: ao seu desempenho inicial e ao produto de suas aprendizagens ao longo do trimestre. Penso ser esta forma de avaliar a mais respeitosa e próxima à individualidade do aluno, pois já experimentei avaliar com notas e conceitos que dizem respeito apenas ao aspecto cognitivo do educando, parcializando e mascarando uma avaliação que deveria ser integral.
Sei que avaliar não é tarefa fácil, pois nossos olhares têm que estar voltados para um todo do aluno, assim respeitando suas individualidades.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LINGUGEM E EDUCAÇÃO

A partir da leitura dos textos propostos, compreendi que a consciência fonológica é a habilidade de perceber a estrutura sonora de palavras e fonemas. Após as leituras sugeridas e lendo discussão dos colegas, achei a proposta de alfabetização do GEEMPA muito parecido com a consciência fonológica, pois a proposta do GEEMPA faz uma bricolagem de contribuições de diferentes áreas para constituir a sua proposta. A consciência fonológica, como bem percebeste, está presente em muitas propostas, mesmo que não nomeadas dessa forma. A proposta das \"boquinhas\" para cada sílaba da palavra, presente na proposta do GEEMPA, está ancorada na consciência fonológica.

DIDATICA

MATERIAIS DIDÁTICOS
1.Para o planejamento, você escolheu um tema a ser desenvolvido. Qual é a importância deste tema para os seus alunos, isto é, para o grupo para quem planejou, no dia de hoje? É um tema de que os alunos precisam hoje para resolver algum problema concreto? Para satisfazer alguma curiosidade?
A importância do tema escolhido para a vida do aluno na atualidade é que desde sempre os cartões postais foram usados como meio de comunicação, pois através deles as pessoas também podem expressar seus sentimentos ou até fazer comparações de lugares (espaço), no passado e presente. Estas comparações podem resolver problemas sim, para qualificar os estudos de determinadas situações urbanas quanto para dar precisão a uma inegável situação sócio-cultural, como fonte de terapias (recortando o passado através dos mesmos).

2.Qual é a relevância do tema escolhido para seus alunos no futuro? Em que o tema vai contribuir para a vida destes alunos?
O tema escolhido para os alunos é que além de muitas vezes os cartões serem uma linguagem informal e agradável, é necessário enviar um cartão aos amigos e parentes, pois, através dos mesmos estamos demonstrando nossos sentimentos, afeto pelas pessoas que gostamos e que temos um vinculo maior de amizade. Se for no sentido de mandar cartões para os amigos e parentes com a finalidade de lembrança ou comemoração por uma data especial, os mesmos contribuirão no sentido de amizade, carinho, comemoração. Se for no sentido de analisar, comparar lugares, espaços ou até mesmo no processo de reflexão no sentido de como a criança representa seu espaço, estes cartões irão contribuir e muito na vida do aluno.

3.Qual é o acesso que os seus alunos têm ao tema? O que eles já sabem sobre o tema? Onde o tema aparece no cotidiano dos alunos? O que pode motivá-los a trabalhar com este tema?
O acesso que os alunos têm ao tema é geralmente através dos cartões que os familiares já possuem, as mensagem na internet por email, os cartões nos murais das escolas. O tema aparece no cotidiano dos alunos através das datas comemoradas em especial aniversário, Páscoas, Natal, formatura, dia da criança, trabalho realizado em sala de aula para comparar determinada região, cidade, espaço. O que pode motivá-los a trabalhar com este tema é a questão da comparação, analise de determinados lugares, a vontade de se comunicar com os amigos e parentes.

4.De que forma esta atividade planejada se relaciona com outras áreas do conhecimento além da linguagem? Quais são elas?
Podemos fazer uma costura com a história, a geografia através de analise, comparação e descrição de lugares no passado e presente, com os cartões.

5.O tema escolhido poderia ser um tema desencadeador para desenvolver um projeto mais amplo e interdisciplinar? Seguindo as etapas como os projetos são desenvolvidos, o que você teria que fazer antes de explorar o tema da forma prevista? E o que você teria que fazer depois?
Acredito que o tema pode ser desenvolvido através de um projeto mais amplo e interdisciplinar para trabalhar com diferentes áreas do conhecimento. Primeiramente teria que saber se o tema está de acordo com a realidade do aluno e se o mesmo despertaria curiosidade no educando e quais os objetivos a serem desenvolvidos com tema e as metas que queremos atingir. Depois do tema trabalhado deve fazer uma sondagem e uma avaliação do mesmo, para ver se os objetivos foram alcançados.


6.Agora, imagine um encontro seu com os pedagogos Célestin Freinet e Maria Montessori. Quais sugestões Freinet daria a você para desenvolver este projeto? E quais ideias teria Maria Montessori?
Acredito que Maria Montessori me sugeria trabalhar com materiais concretos que levassem o aluno a perceber na prática aquilo que estava sendo proposto. Freinet recomendaria um trabalho coletivo, onde as relações interpessoais se fizessem presentes na maioria do tempo para que a aprendizagem acontecesse de forma mais favorável.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

A professora Patricia Camini sugeriu como leitura uma entrevista sobre pontuação na alfabetização na revista Nova Escola com a especialista Célia Diaz Argüero. Célia na sua entrevista diz que para as crianças é muito difícil entender esse processo de estruturação da escrita. Também sua pesquisa constatou que os erros mais comum que as crianças encontram nesse processo de entender o que é e para que serve a pontuação é a dificuldade de identificar as tais unidades sintáticas, e que diversos alunos escrevem uma frase sobre um assunto, sem ponto nem nada, emendam uma nova frase sobre outro tema. Célia na sua fala contempla que nós professores diante desta situação precisamos fazer algumas perguntas para ajudar a turma a se desenvolver, como: Quais sinais os alunos utilizam primeiro? Quais são os mais usados por cada um? De que forma as crianças incorporam as informações que a escola lhes oferece? Que relação existe entre a pontuação e a ortografia? Que relação existe entre a pontuação e outros recursos para organizar os textos, como o uso do espaço na folha de papel? Essas são algumas das colocações da especialista Célia entre tantas outras. Colegas vale a pena ler a entrevista, é muito boa... :)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Libras

Sobre instituição de surdos onde os mesmos participam ativamente como líderes eu só
tenho conhecimento de uma escola para surdos que fica no município de Torres, onde temos alunos surdos de nosso município que são atendidos lá, porém, não tenho conhecimento de como é a participação destes alunos dentro da instituição escolar. Sei que a professora deles não é surda, quanto a sua metodologia de trabalho desconheço. Acredito que os desafios tanto dos surdos como das instituições em relação a participação efetiva como lideres é bastante cercadas de obstáculos, no sentido de interação entre si, de comunicação e até mesmo de aceitação deste grupo na comunidade escolar em relação as suas capacidades. Acredito que eles têm participação nos projetos, nas atividades da escola, mas como sujeitos que só fazem parte daquele ambiente, daquele espaço. Acredito que não são vistos como sujeitos ativos dentro da tomada de decisões no que diz respeito a um assunto maior devido ao preconceito e ao desrespeito. Falo isso devido a anos de trabalho dentro da APAE, e de escolas regulares onde temos alunos inclusos, e estes enfrentam muito preconceitos e descriminação.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LIBRAS

Atualmente sabemos que uma das prioridades da educação brasileira é a inclusão de alunos com necessidades educativas nas classes de ensino regular. Porém sabemos que por muitos anos lhe foram negados estes direitos, e em especial, os surdos. Hoje eles lutam por direitos iguais, onde se reconheça sua cultura, sua língua, a Língua de Sinais.
A inclusão de alunos surdos nas escolas de ouvintes teve início praticamente no ano de 1994 com representantes de mais de oitenta países onde se reuniram e assinaram um documento chamado Declaração de Salamanca, que tem como objetivo assegurar o direito de todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas a terem acesso às escolas de ensino regular.
Neste contexto já sabemos que tem várias escolas que atendem alunos surdos, porém, também sabemos que muitos destes alunos abandonam as escolas ou quando completam o ensino médio saem com uma aprendizagem muito defasada. Para uma melhor aprendizagem e uma inclusão de verdade as escolas devem oferecer aos alunos surdos conteúdos pela língua de sinais, através de recursos visuais, onde os mesmos possam desenvolver a memória visual e o hábito da leitura, os professores de preferência surdos para que ambos tenham um melhor entrosamento, tanto em sua cultura, como no dia a dia em sala de aula. Muitos surdos criticam professores ouvintes na prática de aula. “Surge então uma exclusão no que se refere à efetiva participação e autonomia do aluno surdo em aula, mascarada pelo conceito de inclusão (MOURA, 2000).” Outra alternativa é poder ter em sala de aula professores surdos que possam ajudar os professores regentes trabalhando com a língua de sinais.

Estes seriam alguns dos direitos que os alunos surdos deveriam ter e tudo isso foi “conquistado” com grandes lutas, e muitas desta lutas foram árduas, onde os mesmos foram colocados como pessoas incapacitadas de se pronunciarem e de participar de suas próprias reivindicações, sendo massacrados pela oposição, onde de todas as maneiras tentavam silenciar os protestos e manifestação através de “chantagens” e humilhações.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LIBRAS

Após assistir ao filme fiz minhas reflexões a respeito do mesmo. O filme “O menino Selvagem” relata a história de um menino que viveu aproximadamente dez anos isolado do convívio social e sem contato com pessoas, este desenvolveu hábitos e costumes próprio do meio em que vivia que era com os animais, no meio da floresta.
Sabemos que as pessoas são de certo modo influenciaveis pelo meio em que vivem, porém cada um é um ser impar, com sua maneira de agir, pensar, e com suas experiências.
Victor quando deixou a floresta e começou a conviver com as pessoas ditas “civilizadas” atravancou por muitos conflitos e sofrimento. Passou a ser alvo de chacota e de desprezo por muitos e também se tornou um mero objeto de estudo por outros. No colégio de surdos-mudos para onde foi levado, ele passou por muitos constrangimentos, e maus tratos, porém o médico Jean Itard acaba levando-o para casa, onde com a ajuda de sua governante acredita que pode reeducá-lo e torná-lo sociável.
Em muitos momentos de ensinamentos Itard insistia tanto com Victor que acabava ultrapassando e desrespeitando seus limites, mas sempre na intenção de defender o que acreditava, que Victor era capaz de aprender e de readaptar ao novo meio.
Podemos relacionar a história de Victor com a dos surdos, onde ambas sofreram para se adaptar com o meio. Sabemos que a trajetória da cultura surda condiz com toda essa falta de respeito e de direitos às condições de vida, as pessoas surdas, que ao longo de muitos anos e de muita luta foram adquirindo respeito devido à busca por uma adaptação à sociedade e também um espaço dentro desta, sendo isso colocado em prática através de pesquisas, estudos e adaptações de pessoas com este tipo de dificuldade, para fim de que fossem aceitas conforme suas condições especiais.
Hoje, percebe-se uma maior preocupação com a inclusão de pessoas dentro da sociedade, mas isso foi ganhando força na medida em que estudiosos como Jean Marc Itard, que estudou o caso do menino selvagem e que tentou readaptá-lo a sociedade, foram questionando as dificuldades de pessoas como Victor, o menino do filme. Mas o que se percebe também foi que ao longo dos anos essa preocupação também ganhou força pela busca de direito destas pessoas através de indivíduos que tiveram relação com pessoas que tiveram familiares, amigos ou pessoas próximas com esse tipo de dificuldade, questionando o porquê de terem de aceitar esse tipo de discriminação dentro da sociedade.
Tanto os surdos quanto outras pessoas que apresentam alguma necessidade educativa especial, merecem ser tratados com respeito e como indivíduos iguais perante os outros, merecem ter seus direitos assegurados na sociedade e nas escolas como qualquer outro cidadão, e para que isso seja eficaz, devemos principalmente nós educadores ter mais responsabilidade, capacidade e por em prática todo esse lado de cidadania que todos merecem e tem direito, e também não podemos esquecer-nos de cobrar das autoridades ações políticas de qualidade voltadas para todos os cidadãos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Achei muito válidos as analises que tivemos que realizar sobre as teses nos PA. Para mim contribuiu muito no sentido de reflexão individual. Foi um momento meu, que tive que parar e pensar sobre todo o processo de construção do mesmo. Sendo construída em grupo a produção toma outro propósito, pois trabalho em grupo há muita analise discussão e reflexão dentro da edificação do tema gerador, e na análise individual a reflexão é voltada mais para o eu, como se fosse uma retomada, um retrocesso a caminhada de toda a construção do PA.
No mesmo estante que respondia as teses me imaginava na sala de aula trabalhando com meus alunos com os Projetos de Aprendizagem. E nesta situação só de imaginar me senti insegura perante este trabalho, porque parece que foge ao meu controlo de lidar com este novo método de trabalho, parece que não saberei conduzir o mesmo. Também me recordo quando pela primeira vez a professora Nádia no quarto eixo lançou a proposta de trabalhar-mos com perguntas partidas do interesse de nossos alunos, lembro que questionei muito a respeito, até porque temos uma série de atividades que temos que dar conta durante o ano letivo, mas claro que sei que vais me questionar sobre os conteúdos, que muitos de nós professores ainda ficamos presos aos conteúdos... Mas meus questionamentos eram voltados mais para organização deste trabalho e no sentido de conduzi-los, e até porque foi o primeiro passo de uma longa caminhada que estamos construindo. Agora estou me preparando para o estágio com uma nova proposta de trabalho que irei desenvolver com meus alunos, e sei que vai dar tudo certo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Jovens e Adultos

Pensar em educação de Jovens e Adultos, é discutir sobre Direitos a educação, Direito a uma vida digna. E para que isso ocorra somente é permitido através de uma educação inovadora, participativa e critica, onde as barreiras sociais serão removidas. sabemos que indivíduos analfabetos são considerados como ignorantes desqualificados para o exercício da cidadania, não sendo reconhecido como produtor de cultura, como aquele que participa da construção da sociedade e da produção da riqueza material. Porém,no contexto social sabemos que não é bem assim, temos indivíduos concientes de seus direitos e deveres, críticos utilizando a leitura de mundo para favorecer a sua vida, buscando no seu dia a dia, argumentos para apreender. São homens e mulheres que almejam aprender seus nomes, escrever cartas, ou ensinar seus filhos menores. Quisera que politícas publicas olhassem um pouco mais para esses pequenos projetos, que com coragem e participação comunitária, fazem mudar vidas para verdadeira transformação social.

domingo, 27 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

O modelo de educação proposto por Paulo Freire se diferencia da educação tradicional, pois abomina dentre outras coisas a dependência dominadora, que inclui dentre outras a relação de dominação do educador sobre o educando.
Na ação educativa libertadora, existe uma relação de troca horizontal entre educador e educando exigindo-se nesta troca, atitude de transformação da realidade conhecida. É por isso, que a educação libertadora é acima de tudo uma educação conscientizadora, na medida em que além de conhecer a realidade, busca transformá-la, ou seja, tanto o educador quanto o educando aprofundam seus conhecimentos em torno do mesmo objeto cognoscível para poder intervir sobre ele.
Percebe-se que neste sentido, quanto mais se articula o conhecimento frente ao mundo, mais os educandos se sentirão desafiados a buscar respostas, e conseqüentemente quanto mais incitados, mais serão levados a um estado de consciência crítica e transformadora frente à realidade. Esta relação dialética é cada vez mais incorporada na medida em que, educadores e educandos se fazem sujeitos do seu processo.
Segundo meu entendimento compreendi que lendo o mundo, criticamente, eles se reconhecerão sujeitos, seres humanos possuidores de um grande potencial de construção e de transformação desse mundo social materializado, coisificado, desumanizado e discriminador, cujos interesses econômicos estão por cima dos valores éticos e espirituais, enfatizando o ter sobre o ser e construindo uma visão de mundo que, ao impor-se como ideologia, transforma as pessoas em seres excluídos e marginalizados ou, simplesmente, em máquinas produtivas sem direito a ter vez e voz.
A nossa responsabilidade como educadores(as), como cidadãos e cidadãs esclarecidos(as), detentores de uma grande parcela do saber cientificamente organizado, é abrir o caminho para que os excluídos possam ser incluídos no processo de transformação social, tendo em vista uma melhoria de vida individual e coletiva. Isto só será possível se os agentes educativos, decidirem agir com ousadia e assumir o compromisso de fazer a integração do saber popular com o saber científico, alicerçando a ação educadora, a partir da alfabetização, no processo de transformação do sujeito para “empoderar-se” dos seus direitos e deveres.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Realmente nossos governantes não estão nem um pouco preocupados com a educação, principalmente a Educação Especial...o sonho de muitas pessoas pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática por meio de uma escola inclusiva e de qualidade ainda está longe de acontecer. Ainda persiste a problemática do acesso e permanência.Na escola, escutamos ainda histórias de professores despreparados para trabalhar na diversidade e de escolas que não estão organizadas para receber alunos diferentes e/ou com necessidades educacionais especiais.
Sem contar que alguns professores de ensino relutam contra a entrada de alunos com deficiência nas escolas e hoje insistem para que as escolas especiais declarem a deficiência para receber o aluno indesejado na escola comum.Nos deparamos com a inclusão escolar discutida e decantada acerca da classe comum como o espaço propício para ocorrência da inclusão. Será? Quantos são os resultados obtidos para se afirmar tal prerrogativa?
Quantas pessoas com deficiência mental foram consultadas para saber sua opinião sobre o lugar onde gostariam de estudar e que sentido tem para elas estudar na classe comum, na escola especial ou na classe especial e o apoio das salas de recursos e do ensino itinerante?
Quantas famílias foram consultadas a esse respeito e que conhecimento elas têm desses serviços? E as escolas e professores foram ouvidos a esse respeito e onde está o resultado dessa pesquisa?A comunidade educacional foi ouvida, consultada, teve participação nos processos decisórios a respeito das normas, recomendações, pareceres, propostas curriculares, determinações a respeito da escola inclusiva?
“ Todos na escola” e inclusão já para todos, uma pergunta se impõe: com que condições de ensino e aprendizagem? Até mais...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Projetos de Aprendizagem


REFLEXÃO

Antes do nosso primeiro encontro e de definir os integrantes do grupo, eu e Andréia estavamos pensando sobre um assunto relacionado a área da educação. Depois de nos encontrar com as demais integrantesa do grupo optamos pelo tema turismo em Morrinhos do Sul. Nos interessamos num assunto que no futuro poderiamos apresentar a pesquisa para a comunidade e assim despertou ainda mais a curiosidade do grupo.
Encontramos-nos na casa da colega Mineide, foi um momento de descontração e de muitas perspectiva em relação ao desenvolvimento do PA. Estamos otimista quanto ao nosso trabalho e seu andamento, pois já tivemos uma experiência anterior com outro PA, onde o mesmo foi construído em cima de muitas dúvidas e incertezas. Outro ponto relevante que destaco, foi a atividade anterior, onde tivemos a oportunidade de analizar projetos de aprendizagem de outras colegas.
Contudo acretido que esta somatória de aprendizagem vai contrubuir e muito para nosso aprendizado e crescimento como estudante e como educadoras que somos.

sábado, 23 de maio de 2009



O CLUBE DO IMPERADOR

O filme O Clube do Imperador conta à história de um colégio interno para rapazes onde um professor, Hundert, é apaixonado pela sua disciplina de História, e usa personagens históricos como exemplos para moldar a personalidade dos alunos com atitudes corretas, honestas e verdadeiras. Mas no decorrer do filme surgem alguns conflitos morais que abalam o professor.Este filme é excelente para refletirmos na nossa prática como educadores. Na história ficam claros os questionamentos que o professor se fez por ferir todos seus príncipios de ética, por acreditar que poderia contribuir para a formação de um cidadão melhor. Até que ponto, nós professores, podemos influenciar no caráter e nas atitudes dos nossos alunos?Uma boa educação como um bom educador na prática, não gira em torno de regras rígidas e nem com a preocupação desvairada com a absolvição de informações como se o aluno fosse apenas um recipiente, passivo e sim valores determinantes para um progresso de uma sociedade, pois todos os modelos de educadores como as estruturas de educação deixam rastros e marcas no intimo de cada aluno, seja para o bem como para o mal, podendo facilitar ou dificultar a aprendizagem do aluno. Todos, segundo Paulo Freire, devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Especificamente na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligenciação de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento de outros.



Os Sujeitos com Necessidades
Educativas Especiais


A partir do texto: Conhecendo o aluno com deficiência física das autoras Rita Bersch e Rosangela Machado, destaco uma citação de Piaget que considero pertinente:Piaget afirma que a inteligência se constrói mediante a troca entre o organismo e o meio, mecanismo pelo qual se dá a formação das estruturas cognitivas. O organismo com sua bagagem hereditária, em contato com o meio, perturba-se, desequilibra-se e, para superar esse desequilíbrio e se adaptar, constrói novos esquemas.
Sabemos que a escola é para todas as crianças um espaço de trocas de interação e que a criança com Deficiencia Fisica tem que fazer parte deste meio para que seu aprendizado ganhe mais força e sentido. A inclusão escolar tem que estar voltada para atender as necessidades destas crianças, tando-lhes oportunidades de participar e conviver com outros individuos, e quanto mais o meio promeve situações desafiadoras, mais eles vão responder a esses desafios e assim desenvolver habilidades contigentes as suas capacidades



ANÁLISE SOBRE O MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO APLICADO

Realizei a aplicação do Método Clínico Conservação de líquidos juntamente com a colega Andréia Mengue,com uma aluna da quarta série, ela tem nove anos de idade.
Dentre os aspectos utilizados para a aplicação desta atividade consideramos que a escolha do ambiente foi adequada, pois proporcionou a aluna confiança e segurança para que ela pudesse desenvolver as questões relacionadas ao método.
Percebemos que ficamos muito presa ao roteiro que tínhamos em mãos, assim não questionamos a criança além do que estava sugerido, portanto, deixamos de explorar esses questionamentos e assim deixando de colher mais dados e informações que a crianças poderia oferecer.
No primeiro momento quando a criança percebeu os copos com água, ela transmitiu para nós segurança e certeza de que tinha conhecimento sobre aquilo e já sabia do que se tratava principalmente depois da primeira pergunta que foi: os dois copos tem a mesma quantidade de líquido? E ela disse que sim e antes mesmo de realizar a segunda pergunta, ela disse que se colocasse a água no terceiro copo ela iria ter a mesma quantidade de líquido, portanto, chegamos a conclusão que ela tinha conhecimento daquilo que estava falando. E nós como experimentadoras aceitamos esta certeza que criança nos passou perante suas respostas dadas.
Então, podemos concluir que criança entrevistada encontra-se no estágio Operatório Concreto, pois apresentou em toda a aplicação características próprias desta fase como: noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade.

domingo, 5 de abril de 2009

REFLEXÃO
Reflexão Após a leitura do texto “Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos” de Fernando Becker; percebi que a linha de pensamento que sigo hoje é combatível com o trabalho que desenvolvo em sala de aula e com as perguntas que respondi no eixo II. Para mim hoje conhecimento significa a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.
Primeiramente, cito que o texto de Fernando Becker é muito feliz ao procurar descrever os modelos epistemológicos mais salientes no meio educacional. A abordagem de sua teoria é clara, descritiva, e nos mostra de forma concisa como somos enquanto alunos e/ou professores, porém creio que não é tão simples caracterizar um profissional do ensino. Vejo que estas abordagens servem ao mesmo profissional em diferentes momentos. A ênfase dada por Becker ao primeiro modelo faz parecer que este é um modelo arcaico, penoso ao aluno, mas será mesmo? Será que muitos alunos não esperam, exatamente, que alguém lhes conduza, que lhes chamem a atenção como forma de serem percebidos pelo meio? Devemos observar o ambiente de ensino para entender melhor cada metodologia. O segundo modelo, comentado no texto, parece inadequado ao ensino formal, mas será que alunos prodígio em determinadas áreas do conhecimento não teriam certas vantagens... terceiro modelo, idealizado por nós, parece mesmo muito bom e aplicável a maioria dos ambientes, mas devemos entender que o processo de ensino sempre será transitório. Estamos revendo o processo de ensino e adequando cada etapa, em cada fase de desenvolvimento do ser humano, e como toda a evolução, as teorias não podem ser impostas. Na verdade, as teorias estão aí para explicar o que de fato ocorre e, os homens em sua busca feroz pela melhoria na qualidade de vida e de ensino/aprendizagem devem observar que a transição entre suas epistemologias dá-se na forma de zigue-zague, isto é, avançamos buscando melhorar e retrocedemos para buscar o que de bom foi deixado para trás.

quarta-feira, 1 de abril de 2009




PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Após a aula do Seminário Integrador VI, com apresentações de alguns projetos de aprendizagem e após comentários referentes aos mesmos e os demais construidos no eixo passado, ma sinto mais exclarecida em relação ao mesmo, porém ainda tenho muitas dúvidas e receio em trabalhar com esta proposta em sala de aula com meus alunos, acretito que pelo fato de ser trabalhada durante muito tempo com modelos tradicionais. É difícil ser" responsável"pela própria aprendizagem,como aluna sempre tive os professores como os retentores do saber,e os mesmos já vinham com listagens de conteúdos que deveriam ensinar,então conhecer o trabalho com PAs é desafiador,pois neste eu escolho o que quero aprender e busco estas informações. Tudo isso me lembra a aula que a professora Marie jane e Nadia desenvolveram em relação de como trabalhar a partir das curiosidades e perguntas dos alunos. No primeiro momento foi impactuoso, quase que impossível, porém a própria pratica esta revelando que é justamente ao contrário. A aula torna-se muito mais prazeirosa e atraente, é claro que sei que estou longe da perfeição, mas acretido que estou no caminho certo.

quinta-feira, 19 de março de 2009



6º SEMESTRE
Mais uma jornada que se inicia, com muitas incertessas e obstáculos a serem retiradas pela longa caminhada, mas firmes na certeza da construção de novos conhecimentos, na troca de experiência com colegas e professores.
Disciplinas que compoem o eixo 6:
# Semináro integrador VI
#Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II
# Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais
# Filosofia da educação
# Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história