domingo, 5 de abril de 2009

REFLEXÃO
Reflexão Após a leitura do texto “Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos” de Fernando Becker; percebi que a linha de pensamento que sigo hoje é combatível com o trabalho que desenvolvo em sala de aula e com as perguntas que respondi no eixo II. Para mim hoje conhecimento significa a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.
Primeiramente, cito que o texto de Fernando Becker é muito feliz ao procurar descrever os modelos epistemológicos mais salientes no meio educacional. A abordagem de sua teoria é clara, descritiva, e nos mostra de forma concisa como somos enquanto alunos e/ou professores, porém creio que não é tão simples caracterizar um profissional do ensino. Vejo que estas abordagens servem ao mesmo profissional em diferentes momentos. A ênfase dada por Becker ao primeiro modelo faz parecer que este é um modelo arcaico, penoso ao aluno, mas será mesmo? Será que muitos alunos não esperam, exatamente, que alguém lhes conduza, que lhes chamem a atenção como forma de serem percebidos pelo meio? Devemos observar o ambiente de ensino para entender melhor cada metodologia. O segundo modelo, comentado no texto, parece inadequado ao ensino formal, mas será que alunos prodígio em determinadas áreas do conhecimento não teriam certas vantagens... terceiro modelo, idealizado por nós, parece mesmo muito bom e aplicável a maioria dos ambientes, mas devemos entender que o processo de ensino sempre será transitório. Estamos revendo o processo de ensino e adequando cada etapa, em cada fase de desenvolvimento do ser humano, e como toda a evolução, as teorias não podem ser impostas. Na verdade, as teorias estão aí para explicar o que de fato ocorre e, os homens em sua busca feroz pela melhoria na qualidade de vida e de ensino/aprendizagem devem observar que a transição entre suas epistemologias dá-se na forma de zigue-zague, isto é, avançamos buscando melhorar e retrocedemos para buscar o que de bom foi deixado para trás.

quarta-feira, 1 de abril de 2009




PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Após a aula do Seminário Integrador VI, com apresentações de alguns projetos de aprendizagem e após comentários referentes aos mesmos e os demais construidos no eixo passado, ma sinto mais exclarecida em relação ao mesmo, porém ainda tenho muitas dúvidas e receio em trabalhar com esta proposta em sala de aula com meus alunos, acretito que pelo fato de ser trabalhada durante muito tempo com modelos tradicionais. É difícil ser" responsável"pela própria aprendizagem,como aluna sempre tive os professores como os retentores do saber,e os mesmos já vinham com listagens de conteúdos que deveriam ensinar,então conhecer o trabalho com PAs é desafiador,pois neste eu escolho o que quero aprender e busco estas informações. Tudo isso me lembra a aula que a professora Marie jane e Nadia desenvolveram em relação de como trabalhar a partir das curiosidades e perguntas dos alunos. No primeiro momento foi impactuoso, quase que impossível, porém a própria pratica esta revelando que é justamente ao contrário. A aula torna-se muito mais prazeirosa e atraente, é claro que sei que estou longe da perfeição, mas acretido que estou no caminho certo.