quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LINGUGEM E EDUCAÇÃO

A partir da leitura dos textos propostos, compreendi que a consciência fonológica é a habilidade de perceber a estrutura sonora de palavras e fonemas. Após as leituras sugeridas e lendo discussão dos colegas, achei a proposta de alfabetização do GEEMPA muito parecido com a consciência fonológica, pois a proposta do GEEMPA faz uma bricolagem de contribuições de diferentes áreas para constituir a sua proposta. A consciência fonológica, como bem percebeste, está presente em muitas propostas, mesmo que não nomeadas dessa forma. A proposta das \"boquinhas\" para cada sílaba da palavra, presente na proposta do GEEMPA, está ancorada na consciência fonológica.

DIDATICA

MATERIAIS DIDÁTICOS
1.Para o planejamento, você escolheu um tema a ser desenvolvido. Qual é a importância deste tema para os seus alunos, isto é, para o grupo para quem planejou, no dia de hoje? É um tema de que os alunos precisam hoje para resolver algum problema concreto? Para satisfazer alguma curiosidade?
A importância do tema escolhido para a vida do aluno na atualidade é que desde sempre os cartões postais foram usados como meio de comunicação, pois através deles as pessoas também podem expressar seus sentimentos ou até fazer comparações de lugares (espaço), no passado e presente. Estas comparações podem resolver problemas sim, para qualificar os estudos de determinadas situações urbanas quanto para dar precisão a uma inegável situação sócio-cultural, como fonte de terapias (recortando o passado através dos mesmos).

2.Qual é a relevância do tema escolhido para seus alunos no futuro? Em que o tema vai contribuir para a vida destes alunos?
O tema escolhido para os alunos é que além de muitas vezes os cartões serem uma linguagem informal e agradável, é necessário enviar um cartão aos amigos e parentes, pois, através dos mesmos estamos demonstrando nossos sentimentos, afeto pelas pessoas que gostamos e que temos um vinculo maior de amizade. Se for no sentido de mandar cartões para os amigos e parentes com a finalidade de lembrança ou comemoração por uma data especial, os mesmos contribuirão no sentido de amizade, carinho, comemoração. Se for no sentido de analisar, comparar lugares, espaços ou até mesmo no processo de reflexão no sentido de como a criança representa seu espaço, estes cartões irão contribuir e muito na vida do aluno.

3.Qual é o acesso que os seus alunos têm ao tema? O que eles já sabem sobre o tema? Onde o tema aparece no cotidiano dos alunos? O que pode motivá-los a trabalhar com este tema?
O acesso que os alunos têm ao tema é geralmente através dos cartões que os familiares já possuem, as mensagem na internet por email, os cartões nos murais das escolas. O tema aparece no cotidiano dos alunos através das datas comemoradas em especial aniversário, Páscoas, Natal, formatura, dia da criança, trabalho realizado em sala de aula para comparar determinada região, cidade, espaço. O que pode motivá-los a trabalhar com este tema é a questão da comparação, analise de determinados lugares, a vontade de se comunicar com os amigos e parentes.

4.De que forma esta atividade planejada se relaciona com outras áreas do conhecimento além da linguagem? Quais são elas?
Podemos fazer uma costura com a história, a geografia através de analise, comparação e descrição de lugares no passado e presente, com os cartões.

5.O tema escolhido poderia ser um tema desencadeador para desenvolver um projeto mais amplo e interdisciplinar? Seguindo as etapas como os projetos são desenvolvidos, o que você teria que fazer antes de explorar o tema da forma prevista? E o que você teria que fazer depois?
Acredito que o tema pode ser desenvolvido através de um projeto mais amplo e interdisciplinar para trabalhar com diferentes áreas do conhecimento. Primeiramente teria que saber se o tema está de acordo com a realidade do aluno e se o mesmo despertaria curiosidade no educando e quais os objetivos a serem desenvolvidos com tema e as metas que queremos atingir. Depois do tema trabalhado deve fazer uma sondagem e uma avaliação do mesmo, para ver se os objetivos foram alcançados.


6.Agora, imagine um encontro seu com os pedagogos Célestin Freinet e Maria Montessori. Quais sugestões Freinet daria a você para desenvolver este projeto? E quais ideias teria Maria Montessori?
Acredito que Maria Montessori me sugeria trabalhar com materiais concretos que levassem o aluno a perceber na prática aquilo que estava sendo proposto. Freinet recomendaria um trabalho coletivo, onde as relações interpessoais se fizessem presentes na maioria do tempo para que a aprendizagem acontecesse de forma mais favorável.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

A professora Patricia Camini sugeriu como leitura uma entrevista sobre pontuação na alfabetização na revista Nova Escola com a especialista Célia Diaz Argüero. Célia na sua entrevista diz que para as crianças é muito difícil entender esse processo de estruturação da escrita. Também sua pesquisa constatou que os erros mais comum que as crianças encontram nesse processo de entender o que é e para que serve a pontuação é a dificuldade de identificar as tais unidades sintáticas, e que diversos alunos escrevem uma frase sobre um assunto, sem ponto nem nada, emendam uma nova frase sobre outro tema. Célia na sua fala contempla que nós professores diante desta situação precisamos fazer algumas perguntas para ajudar a turma a se desenvolver, como: Quais sinais os alunos utilizam primeiro? Quais são os mais usados por cada um? De que forma as crianças incorporam as informações que a escola lhes oferece? Que relação existe entre a pontuação e a ortografia? Que relação existe entre a pontuação e outros recursos para organizar os textos, como o uso do espaço na folha de papel? Essas são algumas das colocações da especialista Célia entre tantas outras. Colegas vale a pena ler a entrevista, é muito boa... :)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Libras

Sobre instituição de surdos onde os mesmos participam ativamente como líderes eu só
tenho conhecimento de uma escola para surdos que fica no município de Torres, onde temos alunos surdos de nosso município que são atendidos lá, porém, não tenho conhecimento de como é a participação destes alunos dentro da instituição escolar. Sei que a professora deles não é surda, quanto a sua metodologia de trabalho desconheço. Acredito que os desafios tanto dos surdos como das instituições em relação a participação efetiva como lideres é bastante cercadas de obstáculos, no sentido de interação entre si, de comunicação e até mesmo de aceitação deste grupo na comunidade escolar em relação as suas capacidades. Acredito que eles têm participação nos projetos, nas atividades da escola, mas como sujeitos que só fazem parte daquele ambiente, daquele espaço. Acredito que não são vistos como sujeitos ativos dentro da tomada de decisões no que diz respeito a um assunto maior devido ao preconceito e ao desrespeito. Falo isso devido a anos de trabalho dentro da APAE, e de escolas regulares onde temos alunos inclusos, e estes enfrentam muito preconceitos e descriminação.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LIBRAS

Atualmente sabemos que uma das prioridades da educação brasileira é a inclusão de alunos com necessidades educativas nas classes de ensino regular. Porém sabemos que por muitos anos lhe foram negados estes direitos, e em especial, os surdos. Hoje eles lutam por direitos iguais, onde se reconheça sua cultura, sua língua, a Língua de Sinais.
A inclusão de alunos surdos nas escolas de ouvintes teve início praticamente no ano de 1994 com representantes de mais de oitenta países onde se reuniram e assinaram um documento chamado Declaração de Salamanca, que tem como objetivo assegurar o direito de todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas a terem acesso às escolas de ensino regular.
Neste contexto já sabemos que tem várias escolas que atendem alunos surdos, porém, também sabemos que muitos destes alunos abandonam as escolas ou quando completam o ensino médio saem com uma aprendizagem muito defasada. Para uma melhor aprendizagem e uma inclusão de verdade as escolas devem oferecer aos alunos surdos conteúdos pela língua de sinais, através de recursos visuais, onde os mesmos possam desenvolver a memória visual e o hábito da leitura, os professores de preferência surdos para que ambos tenham um melhor entrosamento, tanto em sua cultura, como no dia a dia em sala de aula. Muitos surdos criticam professores ouvintes na prática de aula. “Surge então uma exclusão no que se refere à efetiva participação e autonomia do aluno surdo em aula, mascarada pelo conceito de inclusão (MOURA, 2000).” Outra alternativa é poder ter em sala de aula professores surdos que possam ajudar os professores regentes trabalhando com a língua de sinais.

Estes seriam alguns dos direitos que os alunos surdos deveriam ter e tudo isso foi “conquistado” com grandes lutas, e muitas desta lutas foram árduas, onde os mesmos foram colocados como pessoas incapacitadas de se pronunciarem e de participar de suas próprias reivindicações, sendo massacrados pela oposição, onde de todas as maneiras tentavam silenciar os protestos e manifestação através de “chantagens” e humilhações.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LIBRAS

Após assistir ao filme fiz minhas reflexões a respeito do mesmo. O filme “O menino Selvagem” relata a história de um menino que viveu aproximadamente dez anos isolado do convívio social e sem contato com pessoas, este desenvolveu hábitos e costumes próprio do meio em que vivia que era com os animais, no meio da floresta.
Sabemos que as pessoas são de certo modo influenciaveis pelo meio em que vivem, porém cada um é um ser impar, com sua maneira de agir, pensar, e com suas experiências.
Victor quando deixou a floresta e começou a conviver com as pessoas ditas “civilizadas” atravancou por muitos conflitos e sofrimento. Passou a ser alvo de chacota e de desprezo por muitos e também se tornou um mero objeto de estudo por outros. No colégio de surdos-mudos para onde foi levado, ele passou por muitos constrangimentos, e maus tratos, porém o médico Jean Itard acaba levando-o para casa, onde com a ajuda de sua governante acredita que pode reeducá-lo e torná-lo sociável.
Em muitos momentos de ensinamentos Itard insistia tanto com Victor que acabava ultrapassando e desrespeitando seus limites, mas sempre na intenção de defender o que acreditava, que Victor era capaz de aprender e de readaptar ao novo meio.
Podemos relacionar a história de Victor com a dos surdos, onde ambas sofreram para se adaptar com o meio. Sabemos que a trajetória da cultura surda condiz com toda essa falta de respeito e de direitos às condições de vida, as pessoas surdas, que ao longo de muitos anos e de muita luta foram adquirindo respeito devido à busca por uma adaptação à sociedade e também um espaço dentro desta, sendo isso colocado em prática através de pesquisas, estudos e adaptações de pessoas com este tipo de dificuldade, para fim de que fossem aceitas conforme suas condições especiais.
Hoje, percebe-se uma maior preocupação com a inclusão de pessoas dentro da sociedade, mas isso foi ganhando força na medida em que estudiosos como Jean Marc Itard, que estudou o caso do menino selvagem e que tentou readaptá-lo a sociedade, foram questionando as dificuldades de pessoas como Victor, o menino do filme. Mas o que se percebe também foi que ao longo dos anos essa preocupação também ganhou força pela busca de direito destas pessoas através de indivíduos que tiveram relação com pessoas que tiveram familiares, amigos ou pessoas próximas com esse tipo de dificuldade, questionando o porquê de terem de aceitar esse tipo de discriminação dentro da sociedade.
Tanto os surdos quanto outras pessoas que apresentam alguma necessidade educativa especial, merecem ser tratados com respeito e como indivíduos iguais perante os outros, merecem ter seus direitos assegurados na sociedade e nas escolas como qualquer outro cidadão, e para que isso seja eficaz, devemos principalmente nós educadores ter mais responsabilidade, capacidade e por em prática todo esse lado de cidadania que todos merecem e tem direito, e também não podemos esquecer-nos de cobrar das autoridades ações políticas de qualidade voltadas para todos os cidadãos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Achei muito válidos as analises que tivemos que realizar sobre as teses nos PA. Para mim contribuiu muito no sentido de reflexão individual. Foi um momento meu, que tive que parar e pensar sobre todo o processo de construção do mesmo. Sendo construída em grupo a produção toma outro propósito, pois trabalho em grupo há muita analise discussão e reflexão dentro da edificação do tema gerador, e na análise individual a reflexão é voltada mais para o eu, como se fosse uma retomada, um retrocesso a caminhada de toda a construção do PA.
No mesmo estante que respondia as teses me imaginava na sala de aula trabalhando com meus alunos com os Projetos de Aprendizagem. E nesta situação só de imaginar me senti insegura perante este trabalho, porque parece que foge ao meu controlo de lidar com este novo método de trabalho, parece que não saberei conduzir o mesmo. Também me recordo quando pela primeira vez a professora Nádia no quarto eixo lançou a proposta de trabalhar-mos com perguntas partidas do interesse de nossos alunos, lembro que questionei muito a respeito, até porque temos uma série de atividades que temos que dar conta durante o ano letivo, mas claro que sei que vais me questionar sobre os conteúdos, que muitos de nós professores ainda ficamos presos aos conteúdos... Mas meus questionamentos eram voltados mais para organização deste trabalho e no sentido de conduzi-los, e até porque foi o primeiro passo de uma longa caminhada que estamos construindo. Agora estou me preparando para o estágio com uma nova proposta de trabalho que irei desenvolver com meus alunos, e sei que vai dar tudo certo.