quarta-feira, 17 de junho de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Realmente nossos governantes não estão nem um pouco preocupados com a educação, principalmente a Educação Especial...o sonho de muitas pessoas pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática por meio de uma escola inclusiva e de qualidade ainda está longe de acontecer. Ainda persiste a problemática do acesso e permanência.Na escola, escutamos ainda histórias de professores despreparados para trabalhar na diversidade e de escolas que não estão organizadas para receber alunos diferentes e/ou com necessidades educacionais especiais.
Sem contar que alguns professores de ensino relutam contra a entrada de alunos com deficiência nas escolas e hoje insistem para que as escolas especiais declarem a deficiência para receber o aluno indesejado na escola comum.Nos deparamos com a inclusão escolar discutida e decantada acerca da classe comum como o espaço propício para ocorrência da inclusão. Será? Quantos são os resultados obtidos para se afirmar tal prerrogativa?
Quantas pessoas com deficiência mental foram consultadas para saber sua opinião sobre o lugar onde gostariam de estudar e que sentido tem para elas estudar na classe comum, na escola especial ou na classe especial e o apoio das salas de recursos e do ensino itinerante?
Quantas famílias foram consultadas a esse respeito e que conhecimento elas têm desses serviços? E as escolas e professores foram ouvidos a esse respeito e onde está o resultado dessa pesquisa?A comunidade educacional foi ouvida, consultada, teve participação nos processos decisórios a respeito das normas, recomendações, pareceres, propostas curriculares, determinações a respeito da escola inclusiva?
“ Todos na escola” e inclusão já para todos, uma pergunta se impõe: com que condições de ensino e aprendizagem? Até mais...